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quinta-feira, dezembro 19, 2013

Conversei com Papai Noel Sobre o Trabalho Infantil





Olá, amigos:
Mais um ano vencido, de muitas lutas, mas muito a ser feito ainda.


Caros amigos, estamos chegando ao final do ano, vivendo um clima festivo de natal. São luzes, estrelas, muito consumo, brinquedos e sonhos. Nos mais simples dos lares, sempre haverá um almoço melhor, um frango, farofas, refrigerantes, abraços e alguns presentes mais humildes. Cada um a sua maneira. E o complemento vem com o show de Roberto Carlos. Vou estar com a minha família, reverenciando o nascimento de Jesus e pedindo saúde, paz e muito amor por todos meus amigos. Outro dia, sentei ao lado de Papai Noel, e falei muito com ele,  sobre a erradicação do trabalho infantil. Pedi por todas as crianças que estão perdendo a infância e o futuro. Confesso que o surpreendi.  Papai Noel ficou emocionado e quase chorou! Neste simbolismo todo, existe uma realidade, porque Deus observa-nos sempre em nossas intenções. O próximo ano vai exigir muito de nós, vamos ter de ficar  atentos, porque “o bicho vai pegar”. Vai haver muita solicitação e motivo para que as nossas crianças se joguem nos braços dos exploradores e doentes pedófilos, que se aproveitam dos carentes em épocas de mega eventos. Um feliz Natal e um Próspero ano novo!    

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quinta-feira, dezembro 12, 2013

Mais uma vitória das crianças e Adolescentes - Registro, dia 5 de dezembro.

OLá amigos:
Mais um vitória do Escola e Comunidade Criança não Trabalha. Desta vez em Registro.

Caríssimos participantes do programa Escola e Comunidade Criança não Trabalha.  Senhor presidente da Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo, Luiz Carlos Motta. Senhores prefeitos Municipais do Vale do Ribeira. Representantes da Coordenação Colegiada do Fórum de Prevenção e Erradicação do trabalho Infantil dos Municípios do Vale do Ribeira. Representantes do Ministério Público do Trabalho, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e da Policia Rodoviária Federal. Senhora presidenta do Sincomércio de Registro, Rosemeire, incansável lutadora.

Por questões de saúde não posso estar presente nesta Certificação de Formação de agentes públicos para prevenir e combater o trabalho Infantil, uma chaga nacional, que ceifa a vida de nossas crianças e adolescentes. Peço licença, portanto, de manifestar-me através da Profª Eunice.

 Cada equipe municipal aqui presente, está apta a desenvolver e multiplicar o conhecimento adquirido, de modo a fortalecer a rede do sistema de garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente, em seus municípios. Todas elas terão o apoio do programa Escola e Comunidade, de modo a auxiliar na construção de um plano municipal de prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil.  Não vamos nos retirar do Vale do Ribeira, ao contrário, além do apoio as equipes municipais,  iniciaremos no próximo ano, uma parceria com a Secretaria Municipal de educação de Registro, e a DRADs, para desenvolver o programa no bairro Votupoca, junto a Escola e a Comunidade de pais.

Foi um ano diferente, complementado pela ousadia de aplicar o programa junto a 14 municípios, e esse mesmo caminho será trilhado agora nos municípios da região de Itapeva ( Alto Vale do Ribeira), já em 2014. Um agradecimento especial a cada participante que confiou no programa, que acreditou, que se dedicou, comprometendo-se pela criança.  Ao meu amigo Alexandre Isaac, coordenador pedagógico do Programa, que faz deste, uma prática exitosa, na erradicação do trabalho infantil. A cada prefeito  que investiu na sua equipe, amparando-a, abrindo espaço para a continuidade e aplicação do programa. A Drads de registro, em especial a Sonia, que participou, incorporou e compartilhou a coordenação do curso. Ao Fórum Peti do Vale do Ribeira, representado pela Ana, que coordenou este encontro junto aos municípios, jamais desistindo desta luta.  

Um agradecimento especial ao presidente Luiz Carlos Motta, um  líder, defensor da justiça social e do Trabalho Decente.  Motta fez da Fecomerciários uma referência na luta pela Erradicação do Trabalho Infantil nas suas piores formas. Com sua programação aguerrida, em defesa de nossas crianças, a Fecomerciários vem gerando oportunidades para muitas crianças e adolescentes.  Motta fez deste Programa, um modelo pedagógico a ser seguido, que proporciona um  futuro com dignidade, a milhares de crianças em situação de vulnerabilidade. 

Por tudo isso, podemos terminar o ano com mais esta conquista. Caro presidente Luiz Carlos Motta, somos gratos a sua pessoa.  Continuaremos nesta estrada, levando este Programa que tem o seu jeito e a sua coragem, na dureza contra os exploradores e na maneira de querer bem as nossas crianças.


Encerro desejando um feliz Natal a todos e as suas famílias, e um obrigado muito intenso, aos meus queridos irmãos do Vale do Ribeira. Um abraço a todos. Viva as nossas crianças e adolescentes!

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sábado, novembro 16, 2013

O TRABALHO INFANTIL ESTÁ AUMENTANDO A OLHOS VISTOS


Olá, amigos !
O Trabalho Infantil está aumentando a olhos vistos.

Estou preocupado com o que estou vendo nas ruas de São Paulo. A mãe vendendo guardanapos, sentada na calçada. Mais acima, a uns duzentos metros, a filha, uma menina de onze anos, no máximo, vendia guardanapos, em pleno sol. Cansada, parecia mais entretida com as pessoas, do que com o seu propósito.
Hoje, quando voltava para casa, passei pelo Viaduto do Glicério. Três crianças pequenas se aproximaram, batendo no vidro do carro, bravas, nervosas por não atendê-las. Antes, a trezentos metros, um menino, de olhar triste, sentado na calçada, mostrava o desconsolo de não ser atendido em seus pedidos.

Está crescendo a mendicância feita por crianças, talvez, pela proximidade do Natal, já que a cidade começa a se enfeitar. A tendência é aumentar cada vez mais. Passado o Natal, iniciamos os preparativos para a Copa,  até Junho,  quando viveremos intensamente a Copa do Mundo. O Comércio Informal vai crescer muito nesses próximos meses e, com ele, o Trabalho Infantil. Temos que nos preparar para essa batalha,  desenvolvendo uma campanha que atinja a população, ressaltando a importância da Educação, da Escola, do futuro de nossas crianças! Ninguém pode ficar de fora; preciso dar as mãos! Educação, Saúde, Assistência, MPT, MTE,  Empresários , Trabalhadores e ONGS.  O Fórum Paulista de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e a Câmara Temática de Combate ao Trabalho Infantil no Comércio Informal devem liderar este movimento.  Entre você também nesta luta, afinal, ser solidário é um condição própria de pessoas que tem o seu perfil. Vamos nessa!

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quinta-feira, outubro 17, 2013

Carta de Brasília.

Resumo
A CARTA DE BRASÍLIA

Representantes de mais de 140 países, reafirmaram no dia 10 de outubro de 2013, na Conferência Global do Trabalho Infantil, a meta de erradicar o trabalho infantil no mundo até 2016 e garantiram intensificação dos esforços nacionais e internacionais.

"Reconhecemos a necessidade de uma ação internacional e nacional, com respostas específicas para o trabalho infantil conforme a idade e o sexo" destaca a "Carta de Brasília", documento formal produzido no final de três dias de debate na capital brasileira.

Atualmente ainda existem 168 milhões de crianças a trabalhar em todo o mundo, segundo dados do último relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT). No Brasil 3,6 milhões ainda trabalham.

O documento enfatiza ainda a importância de se "atacar" o problema por vias econômicas, com políticas que ajudem a formalizar os setores informais da economia, e de se promover o "trabalho decente" para os adultos, reduzindo assim a dependência das famílias em relação ao rendimento gerado pelas crianças.

Para tal, os representantes reforçam a necessidade de manter uma cooperação internacional, com foco nos governos, mas também em cooperação com empregadores, ONG e atores da sociedade civil de cada um dos países comprometidos com esta meta.

Os representantes comprometeram-se ainda a fortalecer a divulgação das situações de crianças empregadas, na agricultura ou na indústria, de forma a dar maior visibilidade ao problema, e para ajudar a conceber e implementar soluções.

A carta fala ainda da importância de ajudar na reconstrução de países em conflito ou pós-conflito, especialmente nas nações em desenvolvimento, como forma de impedir que as crianças sejam usadas nesse processo.

A Carta de Brasília foi apresentada hoje, como conclusão dos três dias de debate que ocorreram durante a III Conferência Global sobre Trabalho Infantil, cujo formato foi iniciado em 1997, em Amsterdã.


A próxima reunião ficou marcada para 2017, na Argentina.


terça-feira, setembro 24, 2013

Número de crianças que trabalham caiu um terço desde 2000

Olá amigos:
Regogizemo-nos por esta notícia.


Relatório OIT: "Medir o progresso na luta contra o trabalho infantil"

http://wm.imguol.com/v1/blank.gifNúmero de crianças que trabalham caiu um terço desde 2000

GENEBRA (Notícias da OIT) – Um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho, Medir o progresso na luta contra o trabalho infantil, sustenta que o número de crianças que trabalham em todo mundo caiu um terço desde 2000, de 246 milhões para 168 milhões. No entanto, esta diminuição não é suficiente para alcançar o objetivo de eliminar as piores formas de trabalho infantil para 2016, uma meta pactuada pela comunidade internacional por meio da ação da OIT.

“Estamos nos movendo na direção correta, mas os progressos ainda são muito lentos. Se realmente queremos acabar com o flagelo do trabalho infantil no futuro próximo então é necessário intensificar os esforços em todos os níveis. Existem 168 milhões de boas razões para fazê-lo”, declarou o Diretor Geral da OIT, Guy Ryder.

As últimas estimativas da OIT, publicadas às vésperas da Conferência Global sobre Trabalho Infantil, que será realizada em Brasília em outubro, mostram que grande parte do progresso foi realizada entre 2008 e 2012, quando o número global de crianças trabalhando caiu de 215 para 168 milhões.

Mais da metade das 168 milhões de crianças trabalhadoras no mundo está envolvida em atividades perigosas. Trata-se de trabalhos que põem diretamente em perigo sua saúde, segurança e desenvolvimento moral. O número atual de crianças que realizam trabalhos perigosos é de 85 milhões, diante de 171 milhões que havia em 2000.
O trabalho perigoso é frequentemente tratado como indicador substitutivo das Piores Formas de Trabalho Infantil, uma vez que as crianças que realizam estes trabalhos representam a maioria dos incluídos nesta categoria.

Outras conclusões importantes do relatório:
  • O maior número absoluto de crianças trabalhadoras encontra-se na região da Ásia e Pacífico (quase 78 milhões), mas a África subsaariana continua sendo a região com a incidência mais alta de trabalho infantil em termos percentuais da população: 21 por cento.
  • A incidência do trabalho infantil é mais alta entre os países mais pobres, mas os países de renda média têm o maior número de crianças trabalhadoras.
  • O trabalho infantil entre as meninas diminuiu cerca de 40 por cento desde 2000 em comparação com 25 por cento de diminuição no caso dos meninos.
  • A agricultura continua sendo o setor no qual mais existem crianças trabalhadoras (98 milhões de crianças, cerca de 59 por cento do total), mas o problema não pode ser desdenhado no setor de serviços (54 milhões) e na indústria (12 milhões), a maior parte dos casos na economia informal.
  • De 2008 a 2012, o trabalho infantil entre crianças de 5 a 17 anos caiu nas regiões da Ásia, Pacífico, América Latina e Caribe e África subsaariana.
  • A região da Ásia e Pacífico registrou a maior queda de 114 milhões em 2008 para 78 milhões em 2012.
  • O número de crianças trabalhadoras também diminuiu na África subsaariana (em 6 milhões) e modestamente na América Latina (em 1,6 milhão)
  • No Oriente Médio e Norte da África existem 9,2 milhões de crianças trabalhadoras.

Motivos dos progressos alcançados

O relatório identifica várias ações que têm impulsionado os progressos na luta contra o trabalho infantil nos últimos anos. As decisões políticas e os investimentos correspondentes em educação e proteção social são particularmente importantes na diminuição do trabalho infantil.

Outras ações incluem o compromisso político dos governos, o crescente número de ratificações das Convenções sobre trabalho infantil da OIT, as decisões políticas acertadas e os marcos legislativos sólidos.

“Ninguém pode atribuir-se todo o mérito por este resultado, já que muitos contribuíram para chamar a atenção para as repercussões negativas que o trabalho infantil tem na economia, no futuro das sociedades e nos direitos das crianças. No entanto, o papel de liderança da OIT na luta contra o trabalho infantil, através de suas normas e sistemas de supervisão, assessoria, desenvolvimento de qualificações e ação direta, merece uma menção especial”, assinalou Constance Thomas, Diretora do Programa Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil (IPEC, pela sigla em inglês), da OIT.



sexta-feira, setembro 13, 2013

Vamos à III Conferência Global Sobre o Trabalho Infantil








Olá amigos:
O Brasil vai sediar a III Conferência Global sobre Trabalho Infantil.


O evento mundial no Brasil –   Esta é a primeira vez que um país fora da Europa recebe a Conferência Global sobre Trabalho Infantil. O Brasil foi indicado para sediar o evento por ser referência no enfrentamento do problema. Com as ações de políticas públicas e o apoio da sociedade civil, o número de crianças e adolescentes entre 5 anos e 17 anos em situação de trabalho infantil no país foi reduzido em 57% entre 1992 e 2011.
Outros encontros aconteceram na Holanda, em 1997 em Amsterdã e em 2010 em Haia, que contou com a participação de 80 países. O evento, que tem o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT), reúne em seu comitê executivo os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), do Trabalho e Emprego (MTE) e das Relações Exteriores (MRE). As delegações dos 193 países convidados serão formadas por representantes de governos, organizações de trabalhadores e empregadores e sociedade civil.
Estarei presente como Delegado convidado, para participar deste evento maravilhoso, que abre grande perspectiva, na erradicação do Trabalho Infantil. A nossa luta se traduz em diminuir os números do Trabalho Infantil no Brasil e também no Estado de São Paulo, onde infelizmente, houve um aumento de 56%, na faixa etária dos 10 aos 13 anos. Vou representar uma comunidade de pessoas que não mede esforços, para dar fim, a esta situação deprimente e indecente. É preciso efetivar e fortalecer a rede de garantia dos Direitos da Criança e Adolescentes em cada município deste Estado. Um país que quer ser sério não pode conviver com uma desgraça que mutila crianças e adolescentes e cerceia oportunidades reais de  desenvolvimento.


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sexta-feira, agosto 23, 2013

- UM GUIA PARA ENTENDER A CABEÇA DO PAPA FRANCICO












"O despretígio do trabalho precisa ser revertido porque a política é uma forma mais elevada de caridade social""


Olá amigos:
Recebi de presente um livro guia sobre as ideias do PAPA FRANCISCO


Caro irmão Fafico:

É meu desejo que você e sua família estejam bem e com muita saúde.  Estou feliz pelo presente que recebi  hoje. E que presente!  Você não sabe Fafico, mas seu presente me deixou assustado.  Pense no que vou lhe contar; por causa de um problema de trabalho, andei  inconformado, chateado, achando que talvez fosse a hora de parar , dar um tempo, como dizem. Essa atitude significaria  abandonar o barco,deixar à deriva a luta pelos Direitos da Criança e do Adolescente, ou seja, deixar de ser um porta voz nas oficinas estaduais pela Construção do Trabalho Decente, nos Circuitos Estaduais contra o Trabalho Infantil e deixar a coordenação do Programa Escola e Comunidade Criança não Trabalha, que criamos e hoje auxilia o Vale do Ribeira a combater o Trabalho Infantil, em suas piores formas... confuso, um pouco magoado, fui conversar com “Jesus”. Entrei na Igreja, rezei e, através do Espírito Santo, conversei com Nosso Senhor, pedi que me indicasse o caminho, parar ou continuar, que se fizesse a  vontade DELE.  Na saída da igreja, encontrei a primeira resposta, Padre Vitor me convidou para ajudá-lo no programa “Mundo Melhor” , e, ao chegar em casa, o que recebo... o seu presente. Nesse seu gesto existe uma resposta do meu Senhor.  Ser humilde, para entender que o meu lugar é continuar as andanças, porque elas tornarão a “esperança” uma realidade para muitas crianças. Estou emocionado, Fafico!  Você foi o instrumento vivo que me mostrou o caminho.  Obrigado, meu querido irmão; vou me debruçar nas páginas deste belo exemplar ! 

quarta-feira, agosto 07, 2013

Palestra do Professor Paulo no Congresso dos advogados da Fecomerciários.

Olá amigos:
Segue uma contribuição para a nossa causa - o trabalho decente.



A palestra do professor Paulo José de Lara Dante versou sobre a contribuição da Fecomerciários e seus 68 sindicatos para a construção, o fortalecimento e a promoção de uma política estadual de Emprego e Trabalho Decente.
Nesse sentido, o professor participa das oficinas, no grupo de Trabalho III – Proteção Social, que tem como objetivo produzir indicativos nos temas que são bandeiras de luta da Fecomerciários: Prevenção e erradicação do Trabalho Infantil, Prevenção do trabalho escravo e análogo ao de escravo e Informalidade e precarização do trabalho.
Os indicativos seguem uma linha de conduta da Fecomerciários que tem como fundamento a dignidade da pessoa humana. Dessa forma, reiteramos em todas as oficinas: O aumento do efetivo de fiscalização do estado;  O fortalecimento da rede de defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes;  O desenvolvimento de uma educação gratuita, de tempo integral e com qualidade, com fortalecimento de estratégias, para garantir a permanência na escola, de modo a prevenir e erradicar o trabalho infantil.

As oficinas tem se mostrado um espaço muito útil para o debate com a sociedade no que se refere ao entendimento dos malefícios do trabalho infantil. É possível perceber o quanto a questão cultural e os mitos ainda prevalecem no seio de um pensamento, que fortalece o trabalho infantil, em detrimento do brincar, elemento primordial no desenvolvimento da pessoa. 

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sexta-feira, junho 28, 2013

O trabalho Decente em Debate no estado de São Paulo









Olá amigos:
Apesar dos esforços, o trabalho infantil está longe de ser extinto.


Apesar dos esforços daqueles que defendem o fim do Trabalho Infantil no Estado de São Paulo, e olhe que não são poucas as Instituições, ainda é possível ver focos de resistência, por várias regiões do estado. Estivemos recentemente em Ribeirão Preto, participando da oficina itinerante do Trabalho Decente, para preparar as propostas para o encontro Nacional. De modo muito natural, o encaminhamento inicial, conduziu para o fato de não reconhecer a existência destes, naquela região. Somente após, abrirmos para o grupo, os dados do Censo de 2010, foi possível rever algumas posições iniciais. Diante da exposição, o grupo retomou a discussão, e pessoas que até então não tinham se pronunciado, passaram a relatar fatos que comprovavam a existência dos mesmos. Um sindicalista, quando atuava na periferia, como professor, relatou a existência de vários casos. Muitos deles, percebidos em sala de aula. Alunos desinteressados, sempre cansados, com bocejos freqüentes. As respostas apareciam sempre da mesma forma: trabalho Infantil. Todos, dentro das piores formas: colheita do algodão, aviãozinho no narcotráfico, agricultura familiar, trabalho doméstico, etc. Houve também, relatos que comprovavam a existência de trabalho análogo ao de escravo, trabalho escravo e trabalho infantil, na região Oeste do Estado. A discussão do grupo ficou centrada nas ações que poderiam ajudar a combater este grave problema. O fortalecimento da rede de defesa dos Direitos das crianças e adolescentes, uma ampla campanha de esclarecimento junto a população mais carente, melhorar a performance dos técnicos e educadores, foi a opção do grupo. Você também pode participar da discussão. A próxima oficina será em Bauru no dia 04 de julho.





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domingo, junho 16, 2013

Junho é um Mês Especial na Luta Contra o Trabalho Infantil.

Olá amigos:

Junho é um mês especial.





Dia 12 de Junho foi o dia mundial de Combate ao Trabalho Infantil. Por todo o Brasil houve manifestações para sensibilizar a sociedade do grande mal que é o Trabalho Infantil. Um momento para valorizar os Direitos das Crianças e Adolescentes. Uma oportunidade para demonstrar os números do trabalho Infantil, que se mantém em queda, em todas as regiões do Brasil. É preciso continuar firme nesta luta para proporcionar as nossas crianças uma educação de qualidade. Não basta garantir matriculas para quase todas as nossas crianças, .É preciso garantir um ensino de qualidade onde realmente todas as criaças possam aprender.

No mês de junho estivemos em Belo Horizonte, nos dias 13 e 14, participando da reuniâo da região Sudeste, preparatória para a conferência nacional pela erradicação do Trabalho Infantil , que ocorrerá em Agosto deste ano. Ali serão definidas as Diretrizes para a Conferência Global, que ocorrerá no Brasil, ainda este ano. Ao final do evento, recebi dos meus colegas, após votação, o direito de representar o Estado de São Paulo, na conferência Nacional.

No dia 6 de junho, estivemos na cidade de Registro acompanhando o programa Escola e Comunidade  Criança não Trabalha. Fantástico! Maravilhoso!  Sob a orientação de Leandro Medina, setenta participantes invadiram a si próprios e retornaram aos tempos de infancia. Uma aula de Ludicidade para não esquecer jamais. Parabéns ao Leandro e ao Alexandre Isack .

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segunda-feira, abril 15, 2013

Fortalecendo a Rede de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente no Vale de do Ribeira.



Escola e Comunidade Criança não Trabalha, em Registro, com 62 participantes 

Um rede de defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente

Uma mobilização pela Erradicação do Trabalho Infantil no Vale do Ribeira

quinta-feira, abril 11, 2013

Escola e Comunidade Criança não Trabalha no Vale do Ribeira.


 

Uma rede de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente                                                               

Olá amigos:
 Mais esperança para  nossas Crianças e Adolescentes do Vale do Ribeira.



Estivemos, no dia 4 de Abril, em Registro, participando de uma importante reunião com os 14 municípios locais, que compõe o Vale do Ribeira. A região faz parte dos 1.776 pontos de exploração sexual de crianças e adolescentes, que a Policia Rodoviária apresentou nesta semana, no Jornal Nacional. É demais, não é? Foi por isso que lá estivemos.O presidente Motta, da Fecomerciários, onde coordeno o programa de Educação e Responsabilidade Social, assinou um Termo de Cooperação, para implantação em cada município, do programa Escola e Comunidade Criança não Trabalha, uma rede de defesa dos Direitos  da criança e do adolescente. Setenta agentes serão capacitados  durante 8 meses. Ontem, dia 10, iniciamos o trabalho. Esperamos que cada município possa realmente montar a sua rede e ampliá-la, de modo a se  constituir forte para combater o trabalho infantil, e oferecer a cada criança um futuro com dignidade e oportunidade. O programa tem a parceria do Ministério Público do Trabalho, Fórum Paulista de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, e do Fórum Regional Peti do Vale de Ribeira.

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segunda-feira, fevereiro 18, 2013

Qual o Papel dos Pais na Aprendizagem


Olá amigos:
Qual papel do pai e da mãe quando o assunto é aprendizagem.

"O papel do pai e da mãe é estimular o comportamento de estudante nos filhos, mostrando interesse pelo que eles aprendem e incentivando a pesquisa e a leitura", diz Antônio Carlos Gomes da Costa, pedagogo mineiro e um dos redatores do ECA  Para isso, é preciso orientar os pais e subsidiá-los com informações sobre o processo de ensino e de aprendizagem, colocá-los a par dos objetivos da escola e dos projetos desenvolvidos e criar momentos em que essa colaboração possa se efetivar.

Quando o assunto é aprendizagem, o papel de cada um está bem claro - da escola, ensinar, e dos pais, acompanhar e fazer sugestões. Porém, se o tema é comportamento, as ações exigem cumplicidade redobrada. Ao perceber que existem problemas pessoais que se refletem em atitudes que atrapalham o desempenho em sala de aula, os pais devem ser chamados e ouvidos, e as soluções, construídas em conjunto, sem julgamento ou atribuição de culpa. "Um bom começo é ter um diálogo baseado no respeito e na crença de que é possível resolver a questão.

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quinta-feira, janeiro 24, 2013

AS IMAGENS FALAM MAIS QUE AS PALVRAS

AS IMAGENS FALAM MAIS QUE AS PALAVRAS
OLHE, SINTA, REFLITA, E ESTABELEÇA SEU MODO DE AGIR



O POR QUE DO TRABALHO INFANTIL?




Analisando estes contextos poderemos firmar razões para encontrar o nosso modo e agir..






A MISÉRIA HUMANA É A CAUSA PRINCIPAL



A DIFERENÇA ENTRE POBRES E RICOS











AUSÊNCIA DO PODER PÚBLICO E A CORRUPÇÃO









FAÇA COMO NÓS NÃO SE OMITA!

 ENTRE NA MOBILIZAÇÃO ATUANDO NO SEU ESPAÇO DE TRABALHO

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sexta-feira, janeiro 18, 2013

O que a Escola Pode Fazer Para Eliminar o Trabalho Infantil




            

 O QUE A ESCOLA PODE FAZER PARA COMBATER O TRABALHO INFANTIL


  • Abordar o tema desde cedo na sala de aula. Salientar que o trabalho infantil causa danos físicos, emocionais e sociais.

  • Desmitificar a crença de que”criança pobre, se não trabalhar, vira bandido”. Crianças tem de estudar e se desenvolver, para terem melhores condições no futuro.

  • Esforçar-se para que as crianças permaneçam na escola. A maioria se sente discriminada pelos colegas e pelos professores, pela queda no rendimento, e desiste de estudar.

  • Dar condições para que realmente aprendam: como as crianças tendem a chegar cansadas à escola, isso deve ser levado em conta.

  • Conversar com os pais caso se desconfie que a criança trabalha. Sintomas: cansaço, desânimo, tristeza incomum  para a idade. Sem resultados, acionar o Conselho Tutelar.

  • Valorizar o mundo que a criança conhece para transmitir os conceitos: ela não tem a mesma bagagem  cultural dos colegas da mesma idade, mas é mais madura.

  • Promover palestras com especialistas e cursos para preparar os professores sobre o tema;  fornecer o suporte necessário para que se desenvolva o tema em sala de aula.

  • Combater o preconceito dos colegas de sala, explicando a situação sem constranger as crianças.

  • Lembre-se: combater o trabalho infantil é dever de toda sociedade. Portanto, se eximir da responsabilidade é um desrespeito ao Estatuto da criança e do Adolescente.

  • Não estigmatizar. Apesar das peculiaridades que possa apresentar, a criança não deve ser tratada de modo diferente das outras.

  • Trabalhar a auto-estima, pois essas crianças se sentem inferiores às outras quando chegam à escola. A maioria se sente burra e incapaz de aprender.

  • Explicar as regras e dar um tempo para que as crianças se acostumem: muitas delas não têm essas regras em casa e podem se assustar por não saber como reagir à disciplina da escola.









·         Fontes: Combatendo o Trabalho Infantil – Guia para Educadores (Cenpec); Programa para Eliminação do Trabalho Infantil; Ministério do Trabalho e Emprego.

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