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domingo, agosto 10, 2014

CRIANÇAS VULNERÁVEIS, NECESSIDADE DE PAUTA NESTAS ELEIÇÕES..

Olá amigos, estamos de volta.
Nestas eleições pensemos primeiro em nossas crianças vulneráveis


Estou de Volta depois de quase 7 meses, por conta de um tratamento de saúde. Nunca perdi de vista, o caminho perseguido em prol de nossas crianças, em situação de risco de vulnerabilidade. Hoje 150 milhões de crianças trabalham no mundo, e 3.5 milhões no Brasil. 231 mil no trabalho doméstico, sendo 80% meninas e negras. O Trabalho doméstico tem gênero e raça, exige o trabalho em mais de 5 funções, e prejudica a vida escolar da criança. Outras piores formas de trabalho infantil, como o trabalho em carvoarias, fazem com que as crianças,  alem de deixarem de aprender a ler e estudar,  adquiram doenças pulmonares, que irão prejudicá-los em seus trabalhos quando adultos.

Essa é uma luta que não pode ser deixada para trás, quando começar o debate politico para os cargos eletivos de presidente, senadores, governadores e deputados estaduais e federais..

Pensar a situação das nossas crianças é pensar o futuro de nosso país.


quinta-feira, dezembro 19, 2013

Conversei com Papai Noel Sobre o Trabalho Infantil





Olá, amigos:
Mais um ano vencido, de muitas lutas, mas muito a ser feito ainda.


Caros amigos, estamos chegando ao final do ano, vivendo um clima festivo de natal. São luzes, estrelas, muito consumo, brinquedos e sonhos. Nos mais simples dos lares, sempre haverá um almoço melhor, um frango, farofas, refrigerantes, abraços e alguns presentes mais humildes. Cada um a sua maneira. E o complemento vem com o show de Roberto Carlos. Vou estar com a minha família, reverenciando o nascimento de Jesus e pedindo saúde, paz e muito amor por todos meus amigos. Outro dia, sentei ao lado de Papai Noel, e falei muito com ele,  sobre a erradicação do trabalho infantil. Pedi por todas as crianças que estão perdendo a infância e o futuro. Confesso que o surpreendi.  Papai Noel ficou emocionado e quase chorou! Neste simbolismo todo, existe uma realidade, porque Deus observa-nos sempre em nossas intenções. O próximo ano vai exigir muito de nós, vamos ter de ficar  atentos, porque “o bicho vai pegar”. Vai haver muita solicitação e motivo para que as nossas crianças se joguem nos braços dos exploradores e doentes pedófilos, que se aproveitam dos carentes em épocas de mega eventos. Um feliz Natal e um Próspero ano novo!    

       DISQUE DENÚNCIA - 0800 11 16 16

quinta-feira, dezembro 12, 2013

Mais uma vitória das crianças e Adolescentes - Registro, dia 5 de dezembro.

OLá amigos:
Mais um vitória do Escola e Comunidade Criança não Trabalha. Desta vez em Registro.

Caríssimos participantes do programa Escola e Comunidade Criança não Trabalha.  Senhor presidente da Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo, Luiz Carlos Motta. Senhores prefeitos Municipais do Vale do Ribeira. Representantes da Coordenação Colegiada do Fórum de Prevenção e Erradicação do trabalho Infantil dos Municípios do Vale do Ribeira. Representantes do Ministério Público do Trabalho, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e da Policia Rodoviária Federal. Senhora presidenta do Sincomércio de Registro, Rosemeire, incansável lutadora.

Por questões de saúde não posso estar presente nesta Certificação de Formação de agentes públicos para prevenir e combater o trabalho Infantil, uma chaga nacional, que ceifa a vida de nossas crianças e adolescentes. Peço licença, portanto, de manifestar-me através da Profª Eunice.

 Cada equipe municipal aqui presente, está apta a desenvolver e multiplicar o conhecimento adquirido, de modo a fortalecer a rede do sistema de garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente, em seus municípios. Todas elas terão o apoio do programa Escola e Comunidade, de modo a auxiliar na construção de um plano municipal de prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil.  Não vamos nos retirar do Vale do Ribeira, ao contrário, além do apoio as equipes municipais,  iniciaremos no próximo ano, uma parceria com a Secretaria Municipal de educação de Registro, e a DRADs, para desenvolver o programa no bairro Votupoca, junto a Escola e a Comunidade de pais.

Foi um ano diferente, complementado pela ousadia de aplicar o programa junto a 14 municípios, e esse mesmo caminho será trilhado agora nos municípios da região de Itapeva ( Alto Vale do Ribeira), já em 2014. Um agradecimento especial a cada participante que confiou no programa, que acreditou, que se dedicou, comprometendo-se pela criança.  Ao meu amigo Alexandre Isaac, coordenador pedagógico do Programa, que faz deste, uma prática exitosa, na erradicação do trabalho infantil. A cada prefeito  que investiu na sua equipe, amparando-a, abrindo espaço para a continuidade e aplicação do programa. A Drads de registro, em especial a Sonia, que participou, incorporou e compartilhou a coordenação do curso. Ao Fórum Peti do Vale do Ribeira, representado pela Ana, que coordenou este encontro junto aos municípios, jamais desistindo desta luta.  

Um agradecimento especial ao presidente Luiz Carlos Motta, um  líder, defensor da justiça social e do Trabalho Decente.  Motta fez da Fecomerciários uma referência na luta pela Erradicação do Trabalho Infantil nas suas piores formas. Com sua programação aguerrida, em defesa de nossas crianças, a Fecomerciários vem gerando oportunidades para muitas crianças e adolescentes.  Motta fez deste Programa, um modelo pedagógico a ser seguido, que proporciona um  futuro com dignidade, a milhares de crianças em situação de vulnerabilidade. 

Por tudo isso, podemos terminar o ano com mais esta conquista. Caro presidente Luiz Carlos Motta, somos gratos a sua pessoa.  Continuaremos nesta estrada, levando este Programa que tem o seu jeito e a sua coragem, na dureza contra os exploradores e na maneira de querer bem as nossas crianças.


Encerro desejando um feliz Natal a todos e as suas famílias, e um obrigado muito intenso, aos meus queridos irmãos do Vale do Ribeira. Um abraço a todos. Viva as nossas crianças e adolescentes!

DISQUE DENUNCIA - 0800 11 16 16

sábado, novembro 16, 2013

O TRABALHO INFANTIL ESTÁ AUMENTANDO A OLHOS VISTOS


Olá, amigos !
O Trabalho Infantil está aumentando a olhos vistos.

Estou preocupado com o que estou vendo nas ruas de São Paulo. A mãe vendendo guardanapos, sentada na calçada. Mais acima, a uns duzentos metros, a filha, uma menina de onze anos, no máximo, vendia guardanapos, em pleno sol. Cansada, parecia mais entretida com as pessoas, do que com o seu propósito.
Hoje, quando voltava para casa, passei pelo Viaduto do Glicério. Três crianças pequenas se aproximaram, batendo no vidro do carro, bravas, nervosas por não atendê-las. Antes, a trezentos metros, um menino, de olhar triste, sentado na calçada, mostrava o desconsolo de não ser atendido em seus pedidos.

Está crescendo a mendicância feita por crianças, talvez, pela proximidade do Natal, já que a cidade começa a se enfeitar. A tendência é aumentar cada vez mais. Passado o Natal, iniciamos os preparativos para a Copa,  até Junho,  quando viveremos intensamente a Copa do Mundo. O Comércio Informal vai crescer muito nesses próximos meses e, com ele, o Trabalho Infantil. Temos que nos preparar para essa batalha,  desenvolvendo uma campanha que atinja a população, ressaltando a importância da Educação, da Escola, do futuro de nossas crianças! Ninguém pode ficar de fora; preciso dar as mãos! Educação, Saúde, Assistência, MPT, MTE,  Empresários , Trabalhadores e ONGS.  O Fórum Paulista de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e a Câmara Temática de Combate ao Trabalho Infantil no Comércio Informal devem liderar este movimento.  Entre você também nesta luta, afinal, ser solidário é um condição própria de pessoas que tem o seu perfil. Vamos nessa!

DISQUE DENÚNCIA - O 8OO 11 16 16

quinta-feira, outubro 17, 2013

Carta de Brasília.

Resumo
A CARTA DE BRASÍLIA

Representantes de mais de 140 países, reafirmaram no dia 10 de outubro de 2013, na Conferência Global do Trabalho Infantil, a meta de erradicar o trabalho infantil no mundo até 2016 e garantiram intensificação dos esforços nacionais e internacionais.

"Reconhecemos a necessidade de uma ação internacional e nacional, com respostas específicas para o trabalho infantil conforme a idade e o sexo" destaca a "Carta de Brasília", documento formal produzido no final de três dias de debate na capital brasileira.

Atualmente ainda existem 168 milhões de crianças a trabalhar em todo o mundo, segundo dados do último relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT). No Brasil 3,6 milhões ainda trabalham.

O documento enfatiza ainda a importância de se "atacar" o problema por vias econômicas, com políticas que ajudem a formalizar os setores informais da economia, e de se promover o "trabalho decente" para os adultos, reduzindo assim a dependência das famílias em relação ao rendimento gerado pelas crianças.

Para tal, os representantes reforçam a necessidade de manter uma cooperação internacional, com foco nos governos, mas também em cooperação com empregadores, ONG e atores da sociedade civil de cada um dos países comprometidos com esta meta.

Os representantes comprometeram-se ainda a fortalecer a divulgação das situações de crianças empregadas, na agricultura ou na indústria, de forma a dar maior visibilidade ao problema, e para ajudar a conceber e implementar soluções.

A carta fala ainda da importância de ajudar na reconstrução de países em conflito ou pós-conflito, especialmente nas nações em desenvolvimento, como forma de impedir que as crianças sejam usadas nesse processo.

A Carta de Brasília foi apresentada hoje, como conclusão dos três dias de debate que ocorreram durante a III Conferência Global sobre Trabalho Infantil, cujo formato foi iniciado em 1997, em Amsterdã.


A próxima reunião ficou marcada para 2017, na Argentina.


terça-feira, setembro 24, 2013

Número de crianças que trabalham caiu um terço desde 2000

Olá amigos:
Regogizemo-nos por esta notícia.


Relatório OIT: "Medir o progresso na luta contra o trabalho infantil"

http://wm.imguol.com/v1/blank.gifNúmero de crianças que trabalham caiu um terço desde 2000

GENEBRA (Notícias da OIT) – Um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho, Medir o progresso na luta contra o trabalho infantil, sustenta que o número de crianças que trabalham em todo mundo caiu um terço desde 2000, de 246 milhões para 168 milhões. No entanto, esta diminuição não é suficiente para alcançar o objetivo de eliminar as piores formas de trabalho infantil para 2016, uma meta pactuada pela comunidade internacional por meio da ação da OIT.

“Estamos nos movendo na direção correta, mas os progressos ainda são muito lentos. Se realmente queremos acabar com o flagelo do trabalho infantil no futuro próximo então é necessário intensificar os esforços em todos os níveis. Existem 168 milhões de boas razões para fazê-lo”, declarou o Diretor Geral da OIT, Guy Ryder.

As últimas estimativas da OIT, publicadas às vésperas da Conferência Global sobre Trabalho Infantil, que será realizada em Brasília em outubro, mostram que grande parte do progresso foi realizada entre 2008 e 2012, quando o número global de crianças trabalhando caiu de 215 para 168 milhões.

Mais da metade das 168 milhões de crianças trabalhadoras no mundo está envolvida em atividades perigosas. Trata-se de trabalhos que põem diretamente em perigo sua saúde, segurança e desenvolvimento moral. O número atual de crianças que realizam trabalhos perigosos é de 85 milhões, diante de 171 milhões que havia em 2000.
O trabalho perigoso é frequentemente tratado como indicador substitutivo das Piores Formas de Trabalho Infantil, uma vez que as crianças que realizam estes trabalhos representam a maioria dos incluídos nesta categoria.

Outras conclusões importantes do relatório:
  • O maior número absoluto de crianças trabalhadoras encontra-se na região da Ásia e Pacífico (quase 78 milhões), mas a África subsaariana continua sendo a região com a incidência mais alta de trabalho infantil em termos percentuais da população: 21 por cento.
  • A incidência do trabalho infantil é mais alta entre os países mais pobres, mas os países de renda média têm o maior número de crianças trabalhadoras.
  • O trabalho infantil entre as meninas diminuiu cerca de 40 por cento desde 2000 em comparação com 25 por cento de diminuição no caso dos meninos.
  • A agricultura continua sendo o setor no qual mais existem crianças trabalhadoras (98 milhões de crianças, cerca de 59 por cento do total), mas o problema não pode ser desdenhado no setor de serviços (54 milhões) e na indústria (12 milhões), a maior parte dos casos na economia informal.
  • De 2008 a 2012, o trabalho infantil entre crianças de 5 a 17 anos caiu nas regiões da Ásia, Pacífico, América Latina e Caribe e África subsaariana.
  • A região da Ásia e Pacífico registrou a maior queda de 114 milhões em 2008 para 78 milhões em 2012.
  • O número de crianças trabalhadoras também diminuiu na África subsaariana (em 6 milhões) e modestamente na América Latina (em 1,6 milhão)
  • No Oriente Médio e Norte da África existem 9,2 milhões de crianças trabalhadoras.

Motivos dos progressos alcançados

O relatório identifica várias ações que têm impulsionado os progressos na luta contra o trabalho infantil nos últimos anos. As decisões políticas e os investimentos correspondentes em educação e proteção social são particularmente importantes na diminuição do trabalho infantil.

Outras ações incluem o compromisso político dos governos, o crescente número de ratificações das Convenções sobre trabalho infantil da OIT, as decisões políticas acertadas e os marcos legislativos sólidos.

“Ninguém pode atribuir-se todo o mérito por este resultado, já que muitos contribuíram para chamar a atenção para as repercussões negativas que o trabalho infantil tem na economia, no futuro das sociedades e nos direitos das crianças. No entanto, o papel de liderança da OIT na luta contra o trabalho infantil, através de suas normas e sistemas de supervisão, assessoria, desenvolvimento de qualificações e ação direta, merece uma menção especial”, assinalou Constance Thomas, Diretora do Programa Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil (IPEC, pela sigla em inglês), da OIT.



sexta-feira, setembro 13, 2013

Vamos à III Conferência Global Sobre o Trabalho Infantil








Olá amigos:
O Brasil vai sediar a III Conferência Global sobre Trabalho Infantil.


O evento mundial no Brasil –   Esta é a primeira vez que um país fora da Europa recebe a Conferência Global sobre Trabalho Infantil. O Brasil foi indicado para sediar o evento por ser referência no enfrentamento do problema. Com as ações de políticas públicas e o apoio da sociedade civil, o número de crianças e adolescentes entre 5 anos e 17 anos em situação de trabalho infantil no país foi reduzido em 57% entre 1992 e 2011.
Outros encontros aconteceram na Holanda, em 1997 em Amsterdã e em 2010 em Haia, que contou com a participação de 80 países. O evento, que tem o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT), reúne em seu comitê executivo os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), do Trabalho e Emprego (MTE) e das Relações Exteriores (MRE). As delegações dos 193 países convidados serão formadas por representantes de governos, organizações de trabalhadores e empregadores e sociedade civil.
Estarei presente como Delegado convidado, para participar deste evento maravilhoso, que abre grande perspectiva, na erradicação do Trabalho Infantil. A nossa luta se traduz em diminuir os números do Trabalho Infantil no Brasil e também no Estado de São Paulo, onde infelizmente, houve um aumento de 56%, na faixa etária dos 10 aos 13 anos. Vou representar uma comunidade de pessoas que não mede esforços, para dar fim, a esta situação deprimente e indecente. É preciso efetivar e fortalecer a rede de garantia dos Direitos da Criança e Adolescentes em cada município deste Estado. Um país que quer ser sério não pode conviver com uma desgraça que mutila crianças e adolescentes e cerceia oportunidades reais de  desenvolvimento.


DISK DENÚNCIA 0800 11 1616