Olá amigos:
Continuemos a nossa luta....
Não é possível conviver com esta chaga brasileira. Há que se reverter os números que nos questionam. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2008 mostra que continuamos avançando, ainda que lentamente. Os números vêm se mantendo próximo dos 1,2 milhões na faixa etária de 5 a 15 anos. A solução: fazer valer o princípio da proteção integral em cada município brasileiro.
Por essa razão, esperamos que os Governantes Municipais superem os desafios: erradicar o trabalho infantil de 5 a a 15 anos com prioridade dos 5 aos 9 anos e dar prioridade absoluta à criança, um ponto de honra para o homem público. Exemplificando, no estado de São Paulo temos ainda 88.000 mil crianças de 5 a 15 anos e 5.700 de 5 a 9 anos trabalhando. O primeiro ponto é identificá-las, depois criar um patamar de direitos e oportunidades às famílias e às crianças.
Quando as famílias estão desestruturadas, sem emprego, é preciso que o governante assuma sua responsabilidade, focado no bem-estar social, que começa por colocar a educação no seu devido lugar, tornando-a eficiente, ensinando a criança a ler e escrever e preparando o adolescente para sobreviver neste mundo globalizado. É preciso recriar a educação, acrescentando mais horas de formação. Horas prazerosas, que estimulem o desejo da criança pela escola. Uma escola que enfrente as desigualdades sociais e as diminua efetivamente. Uma escola que não tenha dificuldade de permanecer com a criança que participou ou tem algum vínculo com o trabalho infantil.
Este apelo não é de nós adultos, mas das crianças em situação de risco que acreditam em nós.