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sexta-feira, abril 27, 2012

Estabelecer limites sem Palmadas

 
Oi amigo!
Palmada, jamais!

Oi amigo, você assistiu a cena daquele pai corrigindo a sua filha a chineladas? Chocante a imagem! A violência da ação é de uma inconsequência tamanha que nos causa revolta e náuseas. Não há erro de criança que justifique tanta raiva e desequilíbrio. É muito fácil bater em uma criança indefesa, pequena e frágil. Na verdade, é uma tremenda covardia... O Bater daquela forma é um exagero, um rigorismo que não existe. Não é uma atitude compatível com um ser humano. Não tem nada a ver com educação. Aquilo não existe! Sei de crianças que tiveram desvios de conduta por conta de “surras frequentes”. É caso de policia!
Bater com raiva, jamais! E a palmada?  Segundo especialistas, a palmada é um erro. Não adianta nada. A criança vai continuar repetindo seus atos. Parece que não escuta as promessas da mãe. Dar umas palmadas é como dizer à criança que você não tem outro recurso para educá-la. É a forma mais fácil de perder a sua autoridade. Para os especialistas, a palmada leva a criança a perceber que não existe mais diferença entre o pai ou a mãe e ela, tudo ficou igual. Ela fica triste, sofre com a palmada, mas no dia seguinte esquece e vai fazer de novo. Ela é incapaz de entender a relação causa-efeito. Arrume outro jeito de estabelecer limites para a criança.  
Corrigir pessoas com castigo é para repensar.  Não me lembro de ter apanhado de meus pais quando criança. Mas foi na escola a primeira marcante experiência. Na sala de aula, no segundo ano, levei uma “reguada” na cabeça, por não ter compreendido uma lição. O pior é que havia um furúnculo na minha cabeça. Vazou sangue. Foi dor e desespero! A malvada professora “Benê” não sabia o que fazer. O ato foi tão marcante que eu não queria mais voltar para a sala de aula. Uma espécie de revolta. A segunda experiência foi aos treze anos, no colégio interno Dom Lasagna, em Araçatuba. Foi pior que enfrentar a dona Benê. Existia ali um padre “conselheiro” só para castigar os insubordinados. O homem era coisa ruim! Um horror quando aquele padre chamava a gente.  Punha a mão fechada por debaixo do queixo, fazia uma pergunta e exigia uma resposta.  Quando você ia responder ele tocava seu queixo e pronto: mordia a sua língua. Imagine a dor... Cá entre nós, não é terrível? Ainda assim fiquei ali dois anos. Saí de lá me sentindo um animal amansado. Continuar os estudos foi um dilema. Perdoem o meu desabafo, mas em se tratando de criança ,educação e dor não combinam!   
A lição que fica: é melhor repensar a forma de educar em se tratando de uma criança. Ler mais, aprofundar conhecimentos, controlar a ira, o nervosismo, a ansiedade, e mudar para outros métodos mais eficazes.



DISQUE DENÚNCIA - 0800 16 11 11
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Um comentário:

  1. Texto marcante...conversamos sobre ele um dia após a postagem! triste realidade vivenciada em muitas situações em que o silêncio é imposto às crianças.

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