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quarta-feira, julho 27, 2011

Professor Reforça a Importância do Brincar.

Olá amigos:
Veja esta nota sobre o direito de brincar:

A reunião do Fórum Paulista, dia 25 último, foi muito pertinente, uma vez que tratou de tema ligado  aos malefícios do trabalho infantil. Um pediatra , Dr. Roberto,da Unicamp, foi o palestrante. Afirmou que existem doenças laborais contraidas quando crianças que só vão se manifestar na fase adulta. Não tem como perceber, a não ser que se conheça a criança e tenha um diagnótico da sua real situação de trabalho. Dai a importância da escola, dos conselhos e agentes de saúde que podem ajudar neste diagnóstico. Doenças ligadas a pediatria que se manifestam na criança proveniente do trabalho infantil são diagnosticadas e tratadas sob ponto de vista médico. Depois, em sequência, agindo em rede, pode-se fazer um trabalho e retirá-la do trabalho. Enfatizou a relevância da fase do "brincar", que não pode jamais ser cortada, e que este momento é sem dúvida, para a criança, o seu maior direito. É nesta fase que ocorrem  as experiências mais importantes para desenvolver-se. Por exemplo, a "abstração" que vai desenvolver a capacidade de pensar, antever, calcular, criar, funções estas, diretamente ligadas ao seu sucesso na vida adulta.


 Momentos como este só colaboram para que possamos nos preparar para dar resposta aos que insistem na importância do trabalho infantil; empregadores que não respeitam a legislação!  Mas há o lado perverso deste país, dolorido, que não queremos ver, e que leva crianças ao trabalho; uma sociedade formada pelos "refugos" ,  como afirma o sociólogo Zygmunt Bauman; seres humanos que são obrigados a trocar o estudo de seus filhos pelo trabalho infantil; terrível isso!.  Para quem vive abaixo da linha da miséria, não existe coerência moral. Nesse inferno, a humanidade se desfaz,  criança se torna adulto! Não dá para fugir desta realidade, por isso não aumente a sua indignação. Pare, descanse, suspire, e encontre forças sem perder a esperança. Entenda que é neste  Brasil, caro leitor, onde a corrupção prospera e os direitos humanos são violados, que vamos fazer valer a nossa luta pela prevalência da criança. "Salvar" as nossas crianças é a nossa proposta de luta. Não há outra escolha! Viver é lutar, é assim que vamos vencer o mal.


Comente sobre o texto, meu amigo.

segunda-feira, julho 11, 2011

Conversar com o Povo é Preciso.

Olá amigos;
É bom exercer a militância.

Tenho agido nas ruas e shoppings. Me aproximo dass pessoas, peço licença, e digo duas frases : - Bom dia! Posso lhe entregar este cartão vermelho para o trabalho infantil?Temos quase cem mil crianças com idades de cinco a quinze anos trabalhando no Estado de São Paulo, perdendo o seu futuro. E somos o segundo Estado da Nação em número de crianças exploradas sexualmente. A afirmação assusta as pessoas e suas respostas são as mais variadas.Pegam o cartão e pedem mais para levar a outras pessoas. As respostas, sempre vem acompanhadas das palavras :-Que vergonha! Dona Beatriz foi categórica: -Não podemos ficar calados. Tudo por causa dessa vergonha nacional, a corrupção, da individualidade que impera, do afastamento do estado, da miséria, da prevalência do Ter sobre o Ser. Falta Espiritualidade, que não é o mesmo que religião. Meu Deus! Outro, fica assustado e diz que não existe uma política para jovens e adolescentes. A escola não cumpre seu papel. E enquanto tiver alguém organizando um turismo sexual , estas barbaridades vão continuar. Pode deixar mais, eu vou distribuir na minha banca de jornal. A mesma coisa o taxista: é preciso explicar como o senhor explica, aí fica mais claro e a revolta vem rápido.

A conclusão é que o que vale mesmo é a militância, chegar nas pessoas, conversar, ouvir, isso faz um bem para nós três: à criança, a quem entrega o cartão e a  quem o recebe. Pingando aqui e ali, com o cartão no bolso, temos milhares de oportunidades de ampliar nossa luta.

Vamos nesta, que é muito interessante e saudável, e causa uma sensação muito forte de auto estima.

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sexta-feira, julho 08, 2011

Conversando com Educadores sobre o Trabalho Infantil -1

Olá amigos:
Trabalhar com a infância é um grabde desafio.

Quando nós olhamos para todas aquelas crianças correndo no recreio, gritos ardidos, serelepes, o que vem a nossa cabeça é "são todas iguais". Essa concepção nós levamos para o nosso espaço de trabalho. Mais tarde, passamos a julgar nossas crianças, esta aqui, não sei não, vai ter dificuldade. Pronto, isso já basta para nosso estado mental começar a trabalhar e o resultado: aquela criança realmente não vai bem, avança pouco. Nosso pensamento nos conduz para a ação. Existe estudos sobre isso e as estatisticas provam. Não bastasse esse "problema" existe outro, muito importante, como nos explica a  mestre em educação da PUC, RJ, Sonia Kramer: "é sabído que os profissionais que trabalham na educação e no âmbito das politicas sociais voltadas à infância enfrentam imensos desafios: questões relativas á situação política e econômica e à pobreza das nossas populações, questões de natureza urbana social, problemas específicos de campo educacional que, cada vez mais, assumem proporcões graves e tem implicações sérias, exigindo respostas firmes e rápidas, nunca fáceis. Vivemos um paradoxo de possuir um conhecoimento sobre a infânia e de ter muita dificuldade de lidar com populações infantis  e juvenis"Tem razão a educadora. Mais do que nunca é preciso refletir sobre o que aprendemos nos nossos cursos e fazermos uma reflexão sobre esses paradoxos e sobre a infância.. Antes de pré-julgar é necessário planejar o trabalho na escola e na creche, para implementar o curriculo.

Para tal, são necessárias respostas,para algumas questões importantes e quem as faz é a educadora Kramer: "Como as pessoas percebem as crianças? Qual é o papel social da infância na sociedade atual? Que valor é atribuído à criança por pessoas na sociedade atual? Que valor é atribuído a criança por pessoas de diferentes culturas? Qual o significado de ser criança nas diferentes culturas? Como trabalhar com as crianças de maneira que sejam considerados seu contexto de origem, seu desenvolvimento, direito social de todos? Como assegurar que a educação cumpra seu papel social diantes da heterogeneidade das populações infantis e das contradições da sociedade". Agindo no coletivo encontraremos as respostas que irão direcionar o planejamento. Sem esta ação, tudo continua no mesmo. Só faremos aumentar o abismo social.

Vivemos numa sociedade desigual onde a criança tem pertencimento social. É preciso atentar para isso, com muito cuiado, meu caro professor. O assunto é muito sério, porque estamos falando de futuro e de escolhas.

"Imagens de pobreza de crianças e trabalho infantil, retratam uma situação em que o reino encantado da infância teria chegado ao fim",afirma Sonia Kramer. E eu pergunto: "será que o reino encantado não existe mais?"


De a sua opinião, é sempre legal compartilhar.

Obrigado!